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Antonio Manoel Abreu Sardenberg é natural da cidade de Santo Antonio de Pádua - RJ, onde nasceu em 18 de agosto de 1947. Filho de Aggêo Paulino Sardenberg e de Niette Perlingeiro Abreu Sardenberg. Reside na cidade de São Fidélis - RJ, "Cidade Poema", desde os quatro meses de idade, onde cursou os cursos primário no Colégio Estadual Barão de Macaúbas, o curso ginasial e comercial na CNEC.
Em 1975 formou-se em Direito, com especialização em Direito de Família e Sucessões. Membro Fundador do Rotary Club de São Fidélis, tendo ocupado o cargo de presidente e secretário da governadoria 457. Como líder estudantil, no final da década de 60, e correspondente do Jornal Diário de Notícias do então antigo Estado da Guanabara teve a oportunidade de realizar vários eventos culturais na cidade de São Fidélis, como festival de músicas e concursos literários.
Casado com Marlene Rangel Sardenberg, também advogada, com quem tem um casal de filhos: Matheus Rangel Sardenberg, médico veterinário, casado com Hariani Massarolo Vani e Andrezza Rangel Sardenberg Lopes, médica endocrinologista, casada com Julio Cesar Monteiro Lopes. Da filha Andrezza e Julio Cesar recebeu o grande presente e o único neto Lucas Sardenberg Lopes, com 1 ano de idade.
Titular do site Sardenberg Poesias , conhecido como site Alma de Poeta, onde divulga todo o seu trabalho literário (poesias, crônicas e contos), bem como poesias de poetas amigos e poetas consagrados. No seu site é abrigado, ainda, uma página de Trovas que é dedicada á UBT - União Brasileira de Trovadores -, da qual é o seu Delegado na Cidade de São Fidélis. Membro da Academia Virtual Brasileira de Letras, do Virtualismo - Escola de Escritores e Poetas Virtuais e do Portal CEN - Brasil & Portugal.
Em 2005 teve o seu site de poesias reconhecido pelo Portal da UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization -World Poetry . Participante de Antologias poéticas da Academia Virtual Brasileira de Letras e autor de dois livros virtuais: Alma de Poeta e Reminiscência Poética. O site Sardenberg Poesias já foi visitado por quase todos os países do mundo e já recebeu, durante esses quase cinco anos de existência mais de oito milhões de visitas.
Amante da poesia e de toda e qualquer expressão cultural, vê na cultura e na educação o único caminho para o crescimento de uma nação. |
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VOCÊ
No rosto traz um sorriso
terno, amigo e verdadeiro,
no peito traz um gigante,
que se abre a todo instante
e acolhe um mundo inteiro!
És ternura da mais terna,
és doçura da mais doce,
e se eu poeta fosse,
diria da forma mais Vera:
és outono, primavera,
o mais ardente verão!
És acalento, alegria,
meu sonho de cada dia,
és tudo afinal então!
E neste dia de hoje,
quero te confessar:
se eu fosse o CRIADOR,
dar-te-ia o céu, o mar,
o campo coalhado de flor,
e para arrematar,
dar-te-ia todo amor,
que se possa imaginar!
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
VOZ DA RAZÃO
Quando minha razão fala,
com a voz do coração,
tudo em mim então se cala
e minha vida se embala
na mais sublime canção.
E quando a luz matutina
vem meiga me despertar,
a esperança descortina
e a fé, então, me ensina:
é hora de agradecer,
é momento de rezar!
E quando o silêncio cala
profundo dentro da gente,
sem querer a alma sente
que por nós é DEUS quem fala!
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
BUSCA
Traço na tábua a trilha da traça.
Tiro da tira um tanto de nada.
Fito na foto a fita que enfeita,
O filme perfeito de um conto de fada.
Fico atento focando no trono,
O rato roendo a roupa do rei.
Vejo ao relento a força da lei,
Perco a esperança, o sonho, o sono!
Sinto na alma um quê de saudade,
Choro sozinho o sonho perdido,
Vejo o passado morto e partido.
De mim sinto pena, dó, piedade!
Lanço o laço em busca do nada.
Sinto o horizonte mais longe que tudo.
Perco o caminho, o rumo, a estrada,
Caio na poça de um poço bem fundo.
Busco na fé a força do forte.
Conto o tempo em cada segundo.
Procuro na bússola a reta, o norte,
Acho você: meu mundo, meu tudo!
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
DOR DA SOLIDÃO
Não existe dor maior
Que a dor da solidão...
É dor cruel e perversa
Que não aceita conversa
E nem mesmo explicação!
É dor do só, do sozinho,
É carência de carinho,
Seu sintoma é a paixão.
E essa dor tão doída
Que tanto maltrata a gente
Chega assim tão de repente
Sem sequer bater na porta.
Para ela pouco importa
Se está matando o doente,
Se a "Inês é quase morta".
É uma dor que aniquila,
Que castiga, que maltrata,
É mais forte que a tequila
Mais ardente que a cachaça.
É pior que a dor que tomba,
Mais cruel que a dor que mata.
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
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